segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Estarei ausente por algum tempo

Nao poderei actualizar este blog enquanto nao tiver um teclado formatado para portugues.
Ate breve.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

BEBE ÁGUA DA REDE PÚBLICA DE ÉVORA?

NÃO 63%
SIM     36% 
Auskultações apuradas: 49
Sondagem fechada, o "não" vence com 63%  (31 votos), num universo de 49 auskultados, sendo os restantes 36%  (18 votos), dedicados ao "sim". Esta é uma mera auskultação sem qualquer significado ou leitura cientifica - meramente indicativa no universo da blogosfera. Grato pela sua participação.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Cavaco - "artigo" de "decoração" da democracia portuguesa?

Cavaco Silva, relembrou este fim-de-semana que Portugal é um «Estado de Direito».
O chefe de Estado, afirmou também que todos «devem» respeitar o princípio constitucional da «liberdade de expressão e o pluralismo da comunicação social».

O presidente da República, está a lavar as mãos de uma situação de extrema gravidade.
As suspeições que pendem sobre o primeiro-ministro, SrºJosé Sócrates, são suficientes para que o mesmo se demita. Sócrates jamais se demitirá - está tipo lapa agarrado ao poder sustentado na endémica ignorância nacional.

Um presidente da República não pode dizer que «devem» respeitar, mas antes dizer que todos, sem excepção, são «obrigados» a respeitar o princípio constitucional da liberdade de expressão e o pluralismo da comunicação social. Cavaco, enquanto primeiro-ministro soube respeitar essa obrigatoriedade. Não pode dizer que "devem" respeitar, no caso de Sócrates ou de quem for - Sócrates e nenhum outro português podem estar acima da lei.

Cavaco só tem uma saída: exonerar o primeiro-ministro. Nada mais resta ao presidente da República, já não tem, em boa verdade, mais margem para continuar a ser um artigo de decoração do Estado português.

Apoiei Cavaco, continuarei a apoiar, mas tem de mostrar que está à altura dos desafios nacionais - coragem, parece começar a faltar e essa é a essência do cargo para o qual os portugueses o elegeram. Caso contrário, para decoração colocamos em Belém uma imagem do célebre Zé Povinho.

Nota: Um Zé Povinho de boca aberta a não intervir, resignado perante a corrupção e a injustiça, ajoelhado pela carga dos impostos e ignorante das grandes questões. O próprio Raphael Bordallo-Pinheiro dizia:

"O Zé Povinho olha para um lado e para o outro e... fica como sempre... na mesma".

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Bebe ou não Bebe água da Rede pública eborense?

Falta um dia para terminar a ausKultação,
neste blogue, a quem bebe e não bebe água
da rede pública eborense.

Foto: Nuno Veiga/Lusa in http://jn.sapo.pt/

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Estado falhado?

Desemprego  em níveis históricos.

Défice histórico, nos 9,3%, evidencia a incapacidade do país em se reinventar ao nível económico - a despesa aumenta proporcionalmente ao crescente número de desempregados.
Licenciados em busca do primeiro emprego sem esperança...

O PIB em queda  livre. As exportações reduzidas. As importações sem igual. A dívida externa galopante.

Tudo isto se resume ao seguinte: falência dos valores, falência do Estado. As convulsões sociais graves e irreparáveis estarão a chegar?

Portugal perde prestígio internacional e perde o controlo a nível interno. O que aí vem... não augura nada de bom para os portugueses e para os europeus.

O Fim da Linha - por Mário Crespo

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”.

Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre.

Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.



Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa.

http://www.institutosacarneiro.pt/?idc=509&idi=2500

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Skylander, um avião... quase made in Évora.

Numa feira aeronáutica, em 2009, França

http://en.wikipedia.org/wiki/Skylander_100