quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Barril Petróleo em queda no preço - combustíveis em Portugal sobem


O barril de Brent, de referência para Portugal, abriu esta manhã a menos 0,63 dólares do que no fecho de terça-feira. Está nos 77 USD.

Será que os preços dos combustíveis por cá vão entrar em tendência de baixa de preços? Não, não baixarão.

O Povo português não se questiona sobre a razão que elevou os preços para os actuais quantitativos e não questiona o porquê de não baixarem em conformidade com as descidas reais.

As oscilações são apenas no sentido ascendente e não no contrário.

Queixar-nos de quem e do quê?

2 comentários:

  1. O sistema bancário português resistiu "relativamente bem" à crise financeira mundial, afirmam os economistas do Fundo Monetário Internacional, na analise à economia portuguesa feita ao abrigo do Artigo IV.

    "Esta resistência reflecte as vantagens existentes antes da crise, como a limitada exposição a activos tóxicos, a ausência de uma bolha imobiliária, um modelo de negócio assente no retalho e uma saudável moldura regulatória e de supervisão", diz o FMI.

    Ainda assim, acrescenta, as vulnerabilidades também aumentaram com a crise, uma vez que "o leque de investimentos foi afectado, a qualidade do crédito diminuiu e o acesso ao crédito tornou-se mais difícil", entre outros problemas que a recessão económica evidenciou.

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  2. Portugal deve crescer 0,5 por cento este ano, depois de ter caído 2,7 por cento em 2009, estima o Fundo Monetário Internacional (FMI) que, na análise à economia portuguesa, afirma que reduzir o défice para os 3 por cento até 2013 será "crítico".

    De acordo com o relatório sobre a economia portuguesa, feito ao abrigo do Artigo IV, os peritos do FMI consideram que "o crescimento económico deverá apontar para uma recuperação fraca e frágil de cerca de 0,5 por cento em 2010". A perspectiva, acrescentam, é "pouco melhor a longo prazo", na medida em que Portugal vai provavelmente "continuar a crescer abaixo da média da zona euro e manter altos níveis de desemprego".

    Para este ano, o FMI prevê uma inflação de 0,8 por cento e uma recuperação das exportações, que deverão crescer 1,3 por cento, depois de terem caído 14,4 por cento em 2009. As importações, por seu lado, deverão crescer 0,6 por cento.

    Elogiando a "impressionante consolidação orçamental recente", o FMI afirma que o défice das contas públicas ficou nos 8 por cento no ano passado e que, "sem novas medidas, o valor vai aumentar em 2010 para depois começar a cair até aos 5 ou 6 por cento até 2013", com a dívida pública a chegar muito perto dos 100 por cento do PIB.

    "Conseguir atingir o objectivo governamental de ter um défice de 3 por cento em 2013 é crítico", sentenciam os peritos que analisaram a economia portuguesa, e cujo trabalho de recolha de dados e de conversas com as autoridades terminou no princípio deste mês.

    Para reduzir o défice das contas públicas, a receita não traz grande novidade: "a consolidação deve focar-se em reduzir a despesa corrente primária, especialmente os gastos com os vencimentos da Administração Pública e as transferências sociais". Se os resultados esperados com estas medidas não forem alcançados, então o Governo deve "aumentar o IVA", diz o FMI, que sugere também a "introdução de um limite para a despesa a médio prazo".

    MBA

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